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À um metro do chão (2019)

O trabalho é composto por varetas finas de madeira, de 1 metro de altura cada e de resíduos encontrados nas ruas da cidade. As peças são fixadas no piso por uma de suas extremidades através de uma pequena chapa de metal. Ao mesmo tempo, a outra extremidade sustenta um fragmento de resíduo do mundo: pedaço de plástico, moeda sem valor, restos de fios, entre outros. Perpendicular ao piso, mantem-se distantes 30cm umas das outras. À um metro do chão resíduos descartados pela civilização são retirados do piso e elevados a um metro de altura, sobre varetas, recriando a ideia de monumento na condição de objeto de valor.

A obra explora a inversão de valores que caracteriza o tempo presente, onde o banal e o efêmero ganham visibilidade e poder. Questiona o culto ao descartável e ao imediatismo marcados pela necessidade do homem em, sem medida, adquirir o novo e descartar o antigo, provocando um estado constante de ansiedade.

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